domingo, 18 de dezembro de 2011

Conheça a teoria dos setênios.

Entenda como funciona a teoria dos setênios.

Um dos pilares da Antroposofia são as leis biográficas, leis comuns à biografia humana que podem ser observadas a cada setênio.

28 a 35 anos: Fase em que já se conquistou mais estabilidade que na fase anterior. Momento bom para organizar e planejar. Busca de uma posição que gere status. Muitas pessoas param para rever o que conquistaram. Algumas experimentam uma crise pois percebem que suas conquistas não exatamente o que buscam e partem para um novo planejamento da carreira.

35 a 42 anos: Muitas vezes há um questionamento a respeito da identidade. Quem sou eu no meio de todos os papéis que exerço? Quais os meus limites? Quais os meus valores? O grande desafio agora é conseguir transformar a crítica em autocrítica e passar a reconhecer os próprios limites. Momento em que normalmente, já se conquistou uma boa capacidade de gerenciar.

42 a 49 anos: Com toda a experiência adquirida, aqui se pode ter uma visão mais ampla da vida, como olhar para tudo do cume de uma montanha. A grande questão aqui é: “Como transmitir ao mais jovem tudo o que adquiri?”

49 a 56 anos: Há uma busca por um novo ritmo de vida, pelo que é realmente essencial. “Elimine a experiência e o bom senso dos homens de mais de 50 anos e não sobrará bastante experiência ou bom senso para governar o mundo.” Henry Ford

56 a 63 anos: Momento da retrospectiva: “O que consegui realizar? O que ainda quero desenvolver?“ Aqui pode haver um grande desenvolvimento da criatividade. Grandes obras de escritores, juristas, músicos e outros foram compostas após os sessenta anos.

Após os 63 anos: A liberdade e a maturidade adquirida normalmente permitem a pessoa a planejar como vai seguir em frente, respeitando os seus limites e seguindo seus ideais.
Se você está passando por uma crise, não importa com que idade esteja lembre-se: sempre há a possibilidade de mudar! A crise é mais uma oportunidade que a vida nos dá para acertarmos a nossa rota!

Por Carla Poletti, psicóloga - clínica O-Núcleo Psicologia.

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